Os Wajãpi habitam a Terra Indígena homônima no Amapá e o Parque do Tumucumaque, no Pará, onde alguns rupos ainda estão isolados. Em sua tradição cultural, os Wajãpi trazem uma infinidade de padrões gráficos que representam partes do corpo ou da ornamentação de animais e de objetos. Esse sistema de representação é chamado Kusiwa. Todos os desenhos recebem nomes e podem ser identificados pelos adultos.A Funai, por meio do Museu do Índio, com a colaboração do Centro de Trabalho Indigenista (CTI), sob a coordenação da antropóloga Dominique Tilkin Gallois, publicou o livro Kusiwa: Pintura Corporal e Arte Gráfica Wajãpi. A publicação resultou de oficinas de desenho da arte Kusiwa realizadas com a participação inteligente e generosa dos Wajãpi.
Segundo narra o livro publicado, na tradição oral dos Wajãpi, a origem das cores e dos padrões remonta dos quando surgiram os ancestrais da humanidade. No início de tudo não existia a cor, nem a forma distinta entre os habitantes do mundo e todos eram iguais entre si, sem qualquer diferença marcada em seus corpos, línguas ou conhecimentos e práticas da vida. De acordo com o mito, a idéia de organizar a vida em sociedade foi do herói Janejar, que promoveu a separação entre homens e animais. Os Wajãpi têm muitas narrativas para explicar como se repartiu o mundo. Todas elas consideram que os animais são importantes e lhes atribuem o ensinamento das diversas técnicas que utilizam para viver na floresta, os cantos e padrões decorativos da arte Kusiwa.
Segundo narra o livro publicado, na tradição oral dos Wajãpi, a origem das cores e dos padrões remonta dos quando surgiram os ancestrais da humanidade. No início de tudo não existia a cor, nem a forma distinta entre os habitantes do mundo e todos eram iguais entre si, sem qualquer diferença marcada em seus corpos, línguas ou conhecimentos e práticas da vida. De acordo com o mito, a idéia de organizar a vida em sociedade foi do herói Janejar, que promoveu a separação entre homens e animais. Os Wajãpi têm muitas narrativas para explicar como se repartiu o mundo. Todas elas consideram que os animais são importantes e lhes atribuem o ensinamento das diversas técnicas que utilizam para viver na floresta, os cantos e padrões decorativos da arte Kusiwa.